Archive for novembro 2008

Só me resta a saudade.


Agora só me resta a saudade.
É sempre assim, quando acaba, eu tenho a sensação de que está faltando alguma coisa, e o pior é que eu sei o que.
Eu me acostumo com aquela companhia todos os dias ao meu lado, que me tira um pouco da realidade e me faz mergulhar num mundo paralelo, às vezes triste, outras vezes alegre, ou simplesmente misterioso.
É como se tudo ao meu redor se tornasse pequeno, insignificante. Faço amigos, amores e até inimigos, aprendo a ter sentimentos por alguém que não existe. E por acaso, se existir, eu quero conhecer, pois são tantas coisas que gostaria de dizer e saber.
Mas, infelizmente, um dia, esse companheiro de qualquer hora chega ao fim e junto vem a sensação de que estão me tirando algo, que não faço mais parte daquela história, é o “FIM”.
É triste quando se acaba de ler um livro, mas o fato de que logo encontrarei outro me conforta e tudo começa novamente, e aquele livro que me proporcionou horas tão maravilhosas eu indico para alguém, pois quero que sintam o mesmo que eu.
O livro que eu indico é “A Sombra do Vento” de Carlos Ruiz Zafón. É a história de um menino que certo dia é levado pelo seu pai ao cemitério dos livros esquecidos. Lá ele encontra um livro que lhe envolverá num perigoso suspense, pois ele resolve pesquisar sobre a vida do autor (Julian Carax), e acaba se envolvendo numa trama cheia de mistérios, amores, aventuras e perigos.
Se você tiver algum livro para indicar, fique a vontade.

Permita-se

Já parou para pensar quantas vezes você não se permitiu fazer algo? Não?! Então pode começar a pensar, eu espero...


Pronto?
Então, continuando, vamos para outra pergunta, a do “Porque?”.
Bom...Eu não sou diferente da maioria das pessoas, por isso também não me permito tantas coisas, e responder a essa pergunta é uma delas, pois ficaria com vergonha das minhas justificativas. São tão idiotas e fúteis.
Mas hoje, dentro do ônibus, em uma dessas minhas perambulações por Salvador, pensei na palavra permitir e em todos os significados que ela pode trazer. Por isso, resolvi me permitir mais a fazer algumas coisas, não muitas, mas já é um começo.
E quer um conselho de alguém que já deixou de fazer muitas coisas, mas também já se permitiu algumas outras?
PERMITA-SE!!
Essa é a palavra chave, que vai abrir muitas portas na sua vida!
Permita-se ser feliz, independente do resto (seja lá o que for).
Lute, ame, se apaixone, erre, acerte, sonhe, realize...

Bem maior...

Algumas coisas nos acontecem, e por mais que você procure uma razão que seja concisa, não vai achar. O único motivo que pode ser dado é que no mundo existem muitas pessoas ruins.E por que? Desculpe, mas ainda estou procurando uma resposta.
Se você já foi passado para trás por alguém ou “puxaram seu tapete”, deve saber do que estou falando. É um sentimento confuso, difícil de explicar, uma mistura de tristeza, raiva, decepção, impotência, desânimo, que no fim forma um só.
A sensação que eu tive foi que estava de frente para algumas portas e infelizmente tive que escolher uma, assim como no programa que o Sérgio Malandro tinha (Se é que alguém lembra disso!).Mas, enfim, eu estou cara a cara com as tais portas, e depois de pensar bastante, escolho a “número x”, aí vem o momento suspense (“Que rujam os tambores”), que serve apenas para dar o direito a dúvida sobre a escolha. A porta escolhida se abre e surge um monstro com direito a “Perdeu playboy”, para me mostrar de forma terrível que foi a opção errada.
Bom...A sorte de tudo isso é que sou maior, muito maior. E as pessoas podem até fazer com que me sinta pequena por um tempo, mas nunca serei tão pequena quanto elas e nem por tanto tempo.

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