Dizer o que estou sentindo nunca foi meu forte. Há muita emoção aqui dentro que quer sair juntos com as palavras, e na maioria das vezes as impedem de sair. Por isso escrevo. Hoje meu texto é especial para três pessoas especiais. Poderia ter mandado só para elas, mas queria que todos soubessem.

Escolhas

Que bom seria se às vezes não fosse preciso fazer escolhas. Mas é preciso. Quem quer chegar algum lugar precisa fazer muitas, algumas um tanto difíceis, mas necessárias. E se as escolhas que fazemos são as corretas? Essa é uma questão que não sei responder.

Esse mês eu fiz uma escolha, que não foi fácil. Acreditem, ela realmente foi difícil. Mas neste momento não podia agir com o coração, precisei pensar com a razão, pensar nos meus sonhos, no que eu queria pra mim. Então resolvi continuar minha caminhada, sem esquecer dos caminhos que já passei, porque além de ter colhido bons frutos, deixei minha marca, minhas pegadas, e espero que com o tempo o vento não apague.

Podia ter escolhido não ir, ficar no mesmo caminho, e isso não quer dizer que estaria estagnada. Sempre há algo para aprender, e na Abc Mídia eu sei que sempre estaria aprendendo alguma coisa, sobre minha futura profissão ou sobre tantas outras coisas.

Especiais

Lembro que no dia da minha entrevista para o estágio Mônica me disse: “Nelson é uma enciclopédia ambulante”. Logo pensei, “Nossa! Ele deve ser muito inteligente”. Mas não sabia o quanto era inteligente. Com o tempo vi que tinha que levar a frase de Mônica ao pé da letra. Talvez nunca tenha conhecido alguém com tantas informações guardadas dentro de uma “caixola”.

Bom, falando em Mônica... Essa foi uma das pessoas mais difíceis de conhecer. Uma pessoa jovem e com muita força de vontade, uma lutadora e vencedora. Um tanto séria, que tenta esconder tudo que se passa dentro dela, sentimentos, pensamentos e histórias. Um tanto reservada e com um ar desafiador. Mas que com o tempo você percebe que no fundo é uma menina doce e cheia de sonhos. Enfim, uma pessoa curiosa, com sede de aprender, que vai muito longe.

E Julival? Juju! Um anjinho! Meu companheiro de tardes, às vezes um tanto solitárias, que animava com um bom papo e uma boa música. Uma pessoa alegre, sempre de bom humor e muito prestativa. E, Nelson, saiba que se hoje eu corto papel bem e faço um bom café, foi Julival quem me ensinou!

Bom...Poderia escrever muitas páginas sobre essa experiência e sobre vocês, mas tentei ser um pouco sucinta. Nem todas as palavras do mundo seriam precisas para descrever tudo que eu quero, sinto e senti. Mas saibam que esse estágio e vocês representaram muito na minha vida. Obrigado por me escolherem e me ensinarem tantas coisas.

Amanhã, não estaremos juntos trabalhando, mas quem sabe um dia? Por isso não dou um “tchau”, porque essa é uma palavra que remete ao “nunca mais”. Um “até amanhã”, como escuto todos os dias, ou um até logo é bem melhor.

Beijos e Abraços
Rafa