Archive for agosto 2009

O curioso caso de Max Tivoli.


Este ano, andando pela bienal do livro encontrei, largado no meio de tantos outros, o livro “As confissões de Max Tivoli” de Andrew Greer. A princípio me encantei com preço do livro (R$: 5), mas depois de ler a sinopse tive a certeza que era para levá-lo pra casa. Ainda bem!
Quando comecei a ler, vi que a história era muito parecida a de um filme que estava fazendo o maior sucesso, “O curioso caso de Benjamim Buton”. Eu ainda não tinha assistido ao filme, mas o pouco que sabia da história me deixou intrigada, e me perguntava como podia um filme e um livro que aparentemente não tem nenhuma relação serem tão parecidos.
Comecei a pensar que seria um caso de plágio, mas quem estaria plagiando quem?
De acordo com o autor do livro ele não tinha ouvido falar na história de Fitzgerald (conto cujo filme foi inspirado) quando seu livro foi publicado em 2004. E quando viu o filme não viu a mesma história apesar das semelhanças. Quem quiser ver essa entrevista é só entrar na página
Bom, para que o leitor me entenda melhor, vamos a história do livro. Max Tivoli nasceu velho e seu pai o declarou um nisse, uma espécie de monstro da mitologia dinarmaquesa. Mas ao passar dos anos ele ia crescendo e rejuvenescendo. Contudo, apenas seus pais, sua ex babá e seu melhor amigo Huguie, sabiam de sua condição e idade, pois para os outros ele vivia de acordo com o que aparentava.
O maior problema da vida de Max foi o amor, que descobriu ainda na adolescência. Alice era o nome dela. Mas com uma fisionomia de um senhor de 60 anos acabou amante da mãe dela, e certo dia seus destinos pegariam caminhos diferentes. Mas anos depois com uma aparência bem mais jovem ele teria oportunidade de encontrá-la novamente. E o que acontece? Ele revela sua verdadeira idade? Ele fica com ela? Só lendo o livro para saber.
E uma coisa posso te garantir, tem muito mais emoção e é um caso bem mais curioso que Benjamim Buton. Até por que a vida de Max não tão fácil que a de Benjamim, ele tinha que viver no anonimato até para a mulher que amava.
E quando as semelhanças, talvez sejam apenas semelhanças, ou não.

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