Uma vez uma menina me disse que sentia como se todos nós estivéssemos à beira de um precipício. Houve uma época em que alguns passam por ela e se jogam, outros davam até um tchau e sorriam, tinha aqueles que pediam para que ela os acompanhasse. Mas ela continuava ali. Fazendo o que? Fazendo cálculos, vendo todas as possibilidades, todas as conseqüências do salto.

O coração por vezes queria pular, mas a razão a deixava firme no solo. Pensava, pensava e repensava...”Será que vai valer a pena?”, “E se não der certo?”. Ai passava alguém e dizia: “Arrisque!”. Então ela tomava bastante fôlego, mas na hora “h” dava para trás. Pedia para que colocassem cordas nela, para que se algo não desse certo ela pudesse voltar para o mesmo ponto. Mas os corajosos avisavam que uma vez saltado, não haveria volta.

Certo dia a menina sentou, chorou, gritou, brigou com seus medos e pediu para eles irem embora. Foi quando de repente um sábio rapaz sentou ao seu lado e lhe ofereceu a mão direita sem dizer nada. Ela, um tanto atordoada, falou sobre seus medos, disse que algo poderia dar errado e agradeceu ao rapaz, mas recusou sua mão. Ele então se colocou em sua frente, lhe ofereceu as duas mãos e disse: “Esse é um risco que você corre. Ficar aqui no alto sozinha com seus medos já é um dos maiores erros da sua vida”.

Ela então fez seus cálculos, viu todas as possibilidades, todas as conseqüências do salto, recusou novamente a ajuda do rapaz e finalmente pulou. Quando chegou lá embaixo que encontrou com o rapaz que também havia pulado, o abraçou e agradeceu. Ele, muito gentil, disse que não tinha o que agradecer, já que ela havia recusado a suas mãos. Ela respondeu que ele havia feito mais do que oferecer as mãos, tinha aberto seus olhos para o que havia naquele precipício, um vida inteira, cheia de altos e baixos que valiam a pena. E a partir deste dia, ela vive pulando precipícios, se machucando em alguns, mas sobrevivendo à todos, porque arriscar vale a pena.

Enquanto os homens pensam que as mulheres estão pedindo por igualdade entre os sexos, elas agem, e batalham para alcançar essa tal igualdade. Segundo dados do Programa Nacional de Amostragem por Domicílios (Pnad), do IBGE, divulgados na quarta-feira (15), dos 27 estados brasileiros em 19 as mulheres são a maioria à frente das despesas do lar, são as chamadas “chefes de família”. Ao todo são 22 milhões de casas comandadas por elas no país.

Em 2009, o número de mulheres à frente das residências cresceu 3% em relação a 2008, quase o dobro do crescimento obtido pelos homens, 1,8%. Nos últimos 10 anos, o aumento da taxa feminina foi de 81%, enquanto da masculina foi de apenas 15%.

De acordo ainda com a pesquisa, as mulheres também estudam mais que os homens. Em 2008 as mulheres brasileiras possuíam em média 7,4 anos de estudo e os homens 6,9 anos, sendo que o número inferior ao ensino obrigatório brasileiro até 2009 era de nove anos. E estima-se que até 2016 esse número passe para 14 anos.

Mas, apesar de todo esse esforço, o salário das mulheres ainda é inferior ao dos homens, elas recebem cerca de 67% do salário deles. O rendimento médio das mulheres aumentou 28% de 2004 a 2009, de R$ 613 passou para R$ 786, e o dos homens cresceu 21%, passando de R$ 964 para R$ 1.171, no mesmo período.

Enfim, os homens que se cuidem! Podemos não ganhar o mesmo que eles ainda, mas chegaremos lá,e quem sabe um dia sejam eles que estejam pedindo por igualdade, dizendo que são o sexo frágil.

Fonte: Ig, Eband, Universidade Livre Feminista

Nesta quinta-feira (05), no debate dos presidenciáveis, promovido pela Band, quem mais chamou atenção não foram os candidatos José Serra do PSDB e Dilma Rousseff do PT. Pelo contrário, o candidato do PSOL, Plínio de Arruda roubou a cena.

Considerado um dos menos importantes das eleições 2010, com menos de 1% das intenções de voto, Plínio conquistou seu lugar e hoje (06) é manchete de muitos veículos. Na rede social, twitter, por exemplo, começou sendo a piada e terminou como piadista. De “esse morreu e esqueceram de enterrar” à “stand-up politic”. O repórter do CQC, Danilo Gentili, em sua página no microblog, chegou a “pedir ajuda” ao candidato para escrever umas piadas de político.

Durante o debate, Dilma gaguejou, Serra só falava sobre seus projetos para saúde e Marina (PV) até tentou, mas foi ofuscada pelos outros candidatos. Principalmente por Plínio, que com seus comentários irônicos tirou risos da platéia e dos telespectadores. A melhor de todas foi direcionada a Serra, quando ele disse que sabia a razão do candidato ser chamado de hipocondríaco, porque ele só fala em saúde.

Neste momento os twitteiros de plantão foram ao delírio, o candidato chegou a ser citado em mais de 15 mil tweets em apenas 13 horas, ganhou mais quatro mil seguidores e alcançou a primeira posição no trending topics mundial, segundo o site do jornal O Globo. Além disso, Plínio chegou a dizer que Marina não sabia pedir demissão, e criticou a polarização entre Serra e Dilma, afirmando que se eles fizessem blocão, ele faria bloquinho junto com Marina.

Agora só resta esperar os próximos debates e piadas. Espero que as outras emissoras montem um esquema em que as perguntas sejam melhores distribuídas e que Serra e Dilma não esqueçam que existem outros candidatos, mesmo que tenham menos intenção de votos que eles, isso se chama democratização.

Nos olharmos. Era somente nisso que eu pensava nos últimos dias, horas e segundos. Nos olharmos novamente.

Aqueles olhos que foram de encontro aos meus em uma fração de segundos que mais pareciam uma eternidade, tirou todo meu sossego. Não durmo, não me alimento. Por mais que eu tente, não consigo tirar da minha cabeça a estranha leveza daquele olhar que consumiu todo meu corpo, me paralisou, não me mexia. Apenas meu sangue circulava freneticamente, num ritmo que chegava a me sufocar,e quando percebi não conseguia mais respirar e meu coração estava para saltar pela boca.

Naqueles segundos não fui capaz de dizer nenhuma palavra, cheguei até a abrir a boca,tentei soltar algum som, mas nada.Me senti de novo uma adolescente insegura, desprotegida e com borboletas no estômago.

Ahhh...Aquele olhar, singelo, doce e delicado, foi capaz de me fazer esquecer quem eu era, qual meu nome e onde estava. Foi capaz de me despir só com os olhos. E hoje, ainda me sentindo nua diante das minhas lembranças percebo que minha vida não tem mais o mesmo sentido, o mesmo sabor. Meu mundo desmoronou em um instante,somente com um olhar, aquele olhar, que a todo instante me pergunto, onde estará?

Segundo um relatório divulgado na Espanha pela Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 140.000 mulheres são vítimas de exploração sexual na Europa Ocidental. E acredita-se que anualmente 70.000 novas mulheres chegam à região e substituem as antigas em bordeis, casas de massagem e residências.

A região do Bálcãs é o principal destino, abrigando 32% da parcela total. E de acordo com a ONU, estima-se que essas mulheres façam em torno de 50 milhões de programas por ano, a 50 euros em média por cliente (aproximadamente R$109). O que representa uma movimentação na economia de 2,5 bilhões de euros por ano (aproximadamente R$ 5,47 bilhões).

A porta de entrada

Essas mulheres são escravas sexuais e vítimas de uma rede criminosa, o tráfico. Elas entram nesta rede, em sua maioria, enganadas, vendidas por familiares e “amigos” de seus países de origem ou atraídas por falsas promessas de emprego, casamento, vida artística, concursos de beleza e agenciamento de modelos.

Esses traficantes, que ao contrário do que muitos pensam, nem sempre são homens, maltratam essas mulheres, que ficam presas a um sistema imundo, onde são obrigadas a se prostituir. Além de ficarem aprisionadas aos seus “cafetões” com dívidas absurdas, como as despesas de tirá-las de seu país de origem para o “inferno”. E para sobreviver a tudo isso, a maioria delas acabam se drogando.

Em seu relatório, a ONU destaca ainda o aumento de mulheres provenientes da China, Camboja e Vietnã. Entre as brasileiras há também um aumento no número de casos, sendo originárias, em sua maioria, de regiões pobres do norte do Brasil, como do Amazonas, Pará, Roraima e Amapá.

Os Consumidores

Entre os consumidores desse serviço, os espanhóis são os que mais se destacam, cerca de 39% dos homens reconhecem já ter pagado por sexo. Um percentual atípico para Europa, segundo a ONU. A Suíça fica em segundo lugar com 19%, seguida da Holanda com 14% e da Suécia com 13%.

Na divulgação do relatório, o diretor-executivo das Nações Unidas de Controle de Drogas (UNODC), afirmou que “Os europeus acreditam que a escravidão foi abolida há centenas de anos. Mas olhem em volta - os escravos estão em nosso entorno. Precisamos fazer mais para reduzir a demanda por produtos feitos por escravos e por meio da exploração".

Confira o site da UNODOC: www.unodc.org

Dizem que uma imagem fala mais do que mil palavras. Bom, mas do que mil eu não sei, mas sei que assim que abri a Carta Capital do dia 28 de Abril na matéria “A Barba de Aécio” e vi a imagem do ex –governador de Minas Gerais, Aécio Neves, barbudo com as mãos erguidas, ela valeu mais que muitas palavras. Na mesma hora a imagem me remeteu a outra, digamos que clássica da política brasileira, a do presidente Lula.

Ao ler a reportagem, vi que o tucano talvez guarde uma estrelinha vermelha no bolso e seja a favor de Lula ao invés de Serra. Já que há rumores que ele tenha votado em Lula nas eleições de 2002.

Pensando em tudo isso, “sabendo” como a política funciona e olhando para aquela foto tão familiar, eu me pergunto: Estará Aécio apelando para uma similaridade com o presidente para conquistar o voto popular? Viu que a receita deu certo e quer usá-la?

É pra se desconfiar não é? Afinal, na política nada é de confiança, não se deve duvidar de nada.

Agora é esperar as eleições e ver se as imagens vão me contar alguma coisa e responder minhas perguntas.

Sabe aquela antiga frase do cidadão conformado com a corrupção que diz: “Rouba, mas faz”?. Pois então, é exatamente assim que boa parcela da população do Distrito Federal pensa sobre José Roberto Arruda (aquele do panetone).

A televisão tem mostrado manifestações, pessoas revoltadas, dando a entender que os brasilienses estão indignados. Infelizmente, essa não é a realidade, pelo menos não toda. Há sim pessoas que repudiam essa situação, principalmente estudantes, que acredito que estejam em um momento mais sagaz da vida, não se conformam com qualquer trocado e esperam mudar o mundo.

Mas muitos brasilienses, principalmente os de baixa renda, consideram a gestão de Arruda como boa, reconhecem que ele roubou, no entanto melhorou o sistema de transportes, fez isso, fez aquilo, coisas que Joaquim Roriz, outro político, não fez em mais de 14 anos de governo no Distrito Federal.

Com tudo isso fico pensando: a que ponto nós chegamos? Político pode roubar, mas tem que fazer alguma coisa? É assim que funciona?

É...Não se surpreenda caro leitor, se algum dia você ligar a TV em meio ao horário político e ver os candidatos prometendo que vai roubar e jurando que vai fazer. Mas lembre, quem jura mente.

Pensando bem, se surpreenda! Pois, no dia que você não mais se assustar ou se revoltar com tudo isso, é sinal que o conto do vigário te conquistou e você também caiu no conformismo e vai sair por ai dizendo: “Ah! Fulano?! Eu gosto dele. Ele rouba, mas pelo menos faz”.

Ah! E por favor não fiquem lembrando dos caras pintadas, sejam eles!

Dizer o que estou sentindo nunca foi meu forte. Há muita emoção aqui dentro que quer sair juntos com as palavras, e na maioria das vezes as impedem de sair. Por isso escrevo. Hoje meu texto é especial para três pessoas especiais. Poderia ter mandado só para elas, mas queria que todos soubessem.

Escolhas

Que bom seria se às vezes não fosse preciso fazer escolhas. Mas é preciso. Quem quer chegar algum lugar precisa fazer muitas, algumas um tanto difíceis, mas necessárias. E se as escolhas que fazemos são as corretas? Essa é uma questão que não sei responder.

Esse mês eu fiz uma escolha, que não foi fácil. Acreditem, ela realmente foi difícil. Mas neste momento não podia agir com o coração, precisei pensar com a razão, pensar nos meus sonhos, no que eu queria pra mim. Então resolvi continuar minha caminhada, sem esquecer dos caminhos que já passei, porque além de ter colhido bons frutos, deixei minha marca, minhas pegadas, e espero que com o tempo o vento não apague.

Podia ter escolhido não ir, ficar no mesmo caminho, e isso não quer dizer que estaria estagnada. Sempre há algo para aprender, e na Abc Mídia eu sei que sempre estaria aprendendo alguma coisa, sobre minha futura profissão ou sobre tantas outras coisas.

Especiais

Lembro que no dia da minha entrevista para o estágio Mônica me disse: “Nelson é uma enciclopédia ambulante”. Logo pensei, “Nossa! Ele deve ser muito inteligente”. Mas não sabia o quanto era inteligente. Com o tempo vi que tinha que levar a frase de Mônica ao pé da letra. Talvez nunca tenha conhecido alguém com tantas informações guardadas dentro de uma “caixola”.

Bom, falando em Mônica... Essa foi uma das pessoas mais difíceis de conhecer. Uma pessoa jovem e com muita força de vontade, uma lutadora e vencedora. Um tanto séria, que tenta esconder tudo que se passa dentro dela, sentimentos, pensamentos e histórias. Um tanto reservada e com um ar desafiador. Mas que com o tempo você percebe que no fundo é uma menina doce e cheia de sonhos. Enfim, uma pessoa curiosa, com sede de aprender, que vai muito longe.

E Julival? Juju! Um anjinho! Meu companheiro de tardes, às vezes um tanto solitárias, que animava com um bom papo e uma boa música. Uma pessoa alegre, sempre de bom humor e muito prestativa. E, Nelson, saiba que se hoje eu corto papel bem e faço um bom café, foi Julival quem me ensinou!

Bom...Poderia escrever muitas páginas sobre essa experiência e sobre vocês, mas tentei ser um pouco sucinta. Nem todas as palavras do mundo seriam precisas para descrever tudo que eu quero, sinto e senti. Mas saibam que esse estágio e vocês representaram muito na minha vida. Obrigado por me escolherem e me ensinarem tantas coisas.

Amanhã, não estaremos juntos trabalhando, mas quem sabe um dia? Por isso não dou um “tchau”, porque essa é uma palavra que remete ao “nunca mais”. Um “até amanhã”, como escuto todos os dias, ou um até logo é bem melhor.

Beijos e Abraços
Rafa

Há alguns dias encontrei um rapaz muito simpático e comunicativo, que vem me dando esporádicas aulas sobre o sagrado e o profano, enquanto espero meu ônibus para ir pra casa.
Tudo começou com uma tatuagem (horrorosa por sinal) de um cupido, nas costas de uma mulher que estava no ponto de ônibus, assim como nós dois. Então o rapaz me perguntou se eu sabia que o cupido era um símbolo do diabo.
Agora, caro leitor, eu pergunto, você já ouviu essa história alguma vez?
Bom, eu nunca tinha escutado. Para mim, o cupido é um anjo que simboliza o amor puro e verdadeiro, por isso seria algo divino, dos céus. Mas, segundo meu novo amigo, eu estava enganada, aquele anjinho de cachinhos dourados, com o arco e a flecha do amor, faz parte do exército do mal.
Ele tentou me explicar o porquê, mas sua explicação me pareceu um tanto confusa, dizendo que ele era símbolo do espiritismo, que procura saber de toda nossa vida pra contar pro coisa ruim e assim vai...
De tudo isso, a única coisa que era clara é que não compartilho da mesma opinião, nem sobre o cupido e nem sobre a existência do diabo, demônio, tranca rua, sete pele, lúcifer, belzebu, satanás...
Para mim ele não existe. Ele é apenas uma desculpa que inventaram para as atitudes erradas do homem, ou que consideram erradas. Porque é muito fácil colocar a culpa de nossos erros em alguém ou algo. É aí que está um dos grandes defeitos do ser humano: não reconhecer que errou, que foi fraco. Nós achamos inteligentes demais, superiores demais, enfim, bons demais para admitir que não somos perfeitos.Afinal, como pode alguém que é a imagem e semelhança do Criador cometer erros?
Isso sim é uma “Santa Ignorância”! Somos a imagem e semelhança, não somos Ele. Na verdade, às vezes eu acho que Deus já errou. No momento em que criou o homem, e o deu todo esse poder a ele. Talvez outros animais cuidassem melhor desse mundo.
Nós, seres humanos, temos plena consciência de nossos atos. O diabo, talvez seja a maldade e a ganância que existe dentro de todos nós, e o inferno é a guerra criamos, o mundo que destruímos, a desigualdade e o preconceito que espalhamos por aí.
E se realmente existir um julgamento final e o homem for usar a desculpa da influência demoníaca, é bem provável que Deus diga: “Eu vos dei o livre arbítrio. Coloquei no mundo apenas o trigo e vós o transformastes em joio”.

Quem diz que as pessoas não mudam é simplesmente um idiota medroso que não tem coragem de mudar algo errado em sua vida ou personalidade. Vivemos em sociedade, e precisamos tornar essa convivência o mais agradável possível, além disso, o ser humano desde que nasce passa por diversas etapas chamadas de crescimento. E para você, Idiota Medroso, crescer não é apenas uma questão da anatomia do seu corpo, mas psicológica também.
Bom, quem vira pra mim e diz que eu não mudei nada, é por que não me conhece direito, ou não presta atenção em mim, mas não importa. O importante é que eu reconheço que mudei em vários aspectos, inclusive em um que é imprescindível para a vida em sociedade: aprender que nem tudo que me irrita é pra ser dito, é preciso engolir certas coisas. Não dá pra sair por ai criando brigas ou comprando algumas delas. Para isso eu aprendi a respirar fundo pra certas coisas e pessoas. Mas isso não quer dizer que deixei de ser briguenta, pois defendo o que acredito, apenas me tornei mais tolerante.
Se você é um desses idiotas, pare, releia o que escrevi e pense bastante nas suas atitudes. 2010 está no início ainda, então, vamos começar bem?
Ah! E me desculpem pela grosseria e o desabafo que fiz nas linhas anteriores, mas é que perante aos últimos acontecimentos, isso foi totalmente necessário.